Associação da Turma Ricardo de Moraes

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COLÉGIO NAVAL


1965 1966

Hino do Colégio Naval

Letra: Júlio de Camargo Música: Luís Felipe Magalhães

Ao deixarmos com orgulho os nossos lares
Nós dizemos com fé e emoção
A Marinha sempre forte pelos mares
É o desejo de nossos corações

Pela honra de servir à Pátria amada
E por ela viver e lutar
Somos hoje a esperança da Armada
E o futuro da Pátria no Mar.

Colégio Naval!
Esperança da Armada Brasileira
O nosso ideal
É no alto manter nossa Bandeira.

Colégio Naval!
Sempre avante com garbo varonil
Daremos nossas vidas
Para a glória do Brasil!

Sempre unidos pela Pátria lutaremos
Como Greenhalgh lutou até morrer
O auriverde pavilhão defenderemos
Sempre atentos à lei e ao dever.

À Marinha dedicamos nossa mente
Nossa alma e o braço viril,
Porque somos na hora presente
Marinheiros do nosso Brasil



GRITO DE GUERRA

"Quiricomba, zepelim
Cangerê com gingilim
Areguá, guá, guá
Babuê, caxinguelê
Embaúba, berimbau
Naval, naval, naval

Fonte: Colégio Naval 50 ANOS, FROTA, Guilherme de Andrea, SDM, 2001, pag 55.

Tudo começou em 1965, precisamente, no dia __ de março, às 23h 56min, ocasião em que, formados, transpúnhamos o pórtico do Colégio Naval, depois de uma longa viagem, em dois CTE, o Beberibe e o _________.



Lei de criação do Colégio Naval

Lei nº 2.670, de 20 de Outubro de 1875

Fixa a despeza e orça a receita do Imperio para o exercicio de 1876-1877, e dá outras providencias.
Dom Pedro Segundo, por Graça de Deus e Unanime Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brazil:
Fazemos saber a todos os Nossos Subditos que a Assemblêa Geral Decretou e Nós Queremos a Lei seguinte:
CAPITULO I - Despeza Geral.
Art. 1.º A despeza geral do Imperio, para o exercicio de 1876-1877, é fixada na quantia de 106.911:041$588, a qual será distribuida pelos sete Ministerios, na fórma que especificam os artigos seguintes:
.....................................................................................................
Art. 17. Fica o Governo tambem autorizado para crear um internato de marinha, com a denominação de -Collegio naval-, despender com este serviço até a quantia de 50.000$, supprimindo o actual externato de marinha.
.....................................................................................................
Art. 19. As despezas autorizadas pelos arts. 17 e 18 e $ 6.º, 7.º, 8.º, e 9.º, do art. 16 serão feitas por meio de operações de credito, no caso de que não bastem as sobras da renda geral.
.....................................................................................................
Dada no Palácio do Rio de Janeiro aos vinte de Outubro de mil oitocentos setenta e cinco, qüinquagesimo quarto da Independencia e do Imperio.
IMPERADOR com rubrica e guarda.
Barão de Cotegipe.

UMA DISCUSSÃO HISTÓRICA
20 de outubro de 1875

A multiplicidade das datas conduz o historiador a uma divagação a propósito da verdadeira data para se comemorar o aniversário da instituição.
Recuando no tempo, o Colégio Naval nasceu em 20 de outubro de 1875 (criado pela Lei n. 2.670) para, em pouco tempo, ser absorvido pela reforma da Escola Naval.
Recriado em 25 de fevereiro de 1949 por lei federal, só teve existência real quando suas aulas se abriram, em 16 de abril de 1951, em dependências da Escola Naval, no Rio de Janeiro.
O atraso nos reparos ao complexo edificado em Angra dos Reis adiou para 15 de agosto deste mesmo ano o começo das atividades no local que para ele fora destinado.
Parece-nos que seria mais lógico que se estabelecesse a data de 20 de outubro, quando realmente o Colégio Naval nasceu, sendo o atual uma extensão da mesma idéia que animou a Administração Naval no século passado(Século XIX).

Fonte: Colégio Naval 50 ANOS, FROTA, Guilherme de Andrea, SDM, 2001 pag 39.


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